- Rodrigo Fabri.
- Extremo / Nº10.
- Nasceu a 15 de Janeiro de 1976 em Santo André (Brasil).
- Títulos no Sporting: 1 Supertaça de Portugal (2000/01).
- 3 Internacionalizações pelo Brasil com 1 golo marcado.
Rodrigo Fabri é um médio atacante brasileiro, famoso no seu país, mas que passou sem grande sucesso pela Europa, excepção feita ao período passado no Sporting e no Valladolid. De facto, por cá revelou-se um jogador muito bom, rápido, de bom toque de bola e com grande capacidade de passe. Infelizmente, o Sporting não o conseguiu segurar, mas ficou na retina pelas suas boas exibições produzidas com o manto verde e branco. De momento ainda joga no Brasil, mas já perdeu algum do seu fulgor, fruto dos seus quase 33 anos.
Nascido em Santo André, começou a jogar futebol na Portuguesa onde fez a sua formação e chegou a profissional sénior em 1995 com apenas 19 anos. Em 3 épocas ao serviço da Portuguesa marcou 26 golos em 58 jogos disputados o que lhe valeu a estreia, ainda em 1996, pela selecção brasileira sob o comando de Mário Zagallo. A estreia pela Canarinha ocorreu a 18 de Dezembro de 1996, no amigável em que o Brasil venceu por 1-0, com golo de Ronaldo aos 66m, a Bósnia. A equipa que jogou foi a seguinte: Zetti; Cafú, Gonçalves, André Cruz e Zé Roberto (Júnior, 72m); Djalminha (Rodrigo Fabri, 72m), Leandro Ávila, Flávio Conceição (Ricardinho, 46m) e Denilson; Giovanni (Oséas, 76m) e Ronaldo. A 11 de Novembro de 1997, marcou o seu primeiro e único golo pela selecção no amigável frente ao País de Gales, que o Brasil venceu por 3-0. Fabri marcou aos 51m, depois de Zinho aos 32m e Rivaldo aos 37m terem dado vantagem. Um mês depois fez o seu último jogo pela selecção frente à África do Sul (3-1). Esteve ainda presente na convocatória para a Taça das Confederações que o Brasil venceu em 1997, mas não chegou a jogar.
No ano de 1998, transferiu-se para o Flamengo, ficando apenas uns meses no clube, marcando 2 golos em 16 jogos, antes de se transferir para o Real Madrid, onde não chegou a jogar. Na época seguinte, rumou ao Valladolid por empréstimo e aí já começou a dar nas vistas ao marcar 8 golos em 29 jogos e ajudar de forma preponderante o clube a alcançar o 8º lugar na 1ª Liga Espanhola. Regressou ao Real Madrid, mas depois da pré-época feita no clube merengue foi emprestado ao Sporting que precisava de um extremo para o lugar deixado vago por De Franceschi.
Estreou-se apenas à 3ª jornada, sob o comando de Augusto Inácio, na derrota do Sporting por 3-2 em Braga, entrando aos 67m para o lugar de Horváth. Na jornada seguinte estreou-se a titular na recepção ao Alverca que acabou com um empate a 1 golo, com o do Sporting a ser marcado por Horváth aos 28, um grande golo diga-se de passagem. Nesse dia 16 de Setembro de 2000, o Sporting campeão em título apresentou a seguinte equipa: Schmeichel; César Prates, Hugo, André Cruz e Rui Jorge; Edmilson (Mbo Mpenza, 67m), Paulo Bento, Horváth (João Pinto, 78m), Toñito e Rodrigo Fabri (Carlos Martins, 58m); Acosta.
Marcou um total de 5 golos pelo Sporting em todas as competições num total de 29 jogos realizados, vencendo a Supertaça de Portugal frente ao FC Porto. Curiosamente, os seus 4 golos no Campeonato foram todos marcados em jornadas seguidas e com Fernando Mendes ao leme de equipa. A 6 de Janeiro de 2001, na 16ª jornada, o Sporting recebeu e venceu o Campomaiorense por 2-1, com Fabri a marcar aos 38m depois de André Cruz ter inaugurado o marcador aos 16m. Miguel Vaz reduziu aos 89m; na jornada seguinte, o Sporting deslocou-se ao Funchal para vencer o Marítimo por 2-0, com Fabri a bisar aos 61m e 64m; finalmente, na 18ª jornada, o Sporting deslocou-se ao sempre difícil Estádio de S. Luís para ser derrotado por 2-1 pelo Farense, com o golo a ser apontado por Fabri aos 89m. Os golos do Farense foram apontados por Rui Jorge na própria baliza aos 42m e por Marco Nuno aos 54m.
Na Taça, marcou um golo no dia 7 de Fevereiro já com Manuel Fernandes ao comando do Sporting. Foi no desempate dos oitavos de final em que o Sporting depois de ter empatado com o Nacional de José Peseiro em Alvalade (3-3) foi vencer à Madeira por 2-0. Fabri marcou aos 79m o golo da tranquilidade depois de Pedro Barbosa ter inaugurado o marcador aos 35m. No final da época, o Sporting ficou em 3º lugar no Campeonato e ficou-se pelas meias-finais da Taça de Portugal.
Regressou ao Real Madrid para ser emprestado de novo, desta vez ao Grémio onde ficou durante 2 anos. No que restou de 2001, ajudou o Grémio a ficar no 5º lugar da fase regular do Brasileirão. Em 2002, teve um ano de sonho ao tornar-se o melhor marcador do Brasileirão com 22 golos, os mesmos de Luís Fabiano e ao chegar às meias-finais do Brasileirão depois do Grémio ter ficado em 4º na fase regular. Em 2003, saiu a meio da época para o Atlético Madrid, deixando um total de 39 golos marcados em 66 jogos pelo Grémio. No Atlético Madrid, venceu o Troféu de Madrid e o Ramón Carranza, troféus de pré-época. Na época, propriamente dita, o Atlético ficou em 7º lugar na Liga e Fabri jogou 15 jogos. No final de 2004, regressou ao Brasil por empréstimo para o Atlético Mineiro onde jogou 45 jogos marcando 7 golos, no final dessa época em que a equipa ficou em 19º lugar e na época seguinte em que a equipa se quedou pelo 20º lugar.
Na época de 2006 foi apresentado pelo S. Paulo, mas apenas jogou por 4 vezes na época em que a equipa paulista foi campeã brasileira. Na época seguinte rumou ao Paulista e agora é jogador do Figueirense onde já venceu um Estadual de S. Catarina. Acrescentar que em 1996 e em 1997 venceu a bola de prata atribuída pelo jornal “Placar”.
Carreira
1995: Portuguesa
1996: Portuguesa
1997: Portuguesa
1998/99: Flamengo
Real Madrid
1999/00: Valladolid
2000/01: Sporting
2002: Grémio
2003/04: Atlético Madrid
2005: Atlético Mineiro
2006: S. Paulo
2007: Paulista
2008: Figueirense
Carreira no Sporting*
2000/01: 22 4 / 4 1 / 3 -
*Época: Campeonato (J; G)/ Taça (J;G)/ Europa (J;G)
Avaliação: Craque
5 comentários:
Tinha um excelente pé esquerdo, mas nunca se integrou totalmente na equipa. Era um bocado individualista. Podia ter sido um craque, mas não o foi. Faz-me lembrar o Porfírio, outro canhoto que podia ter ido mais longe...
Considerar o Fabri craque é um tanto ou quanto forçado.
foi mais craque que flop.. chegou ao clube num ano de transição e apesar da má época que a equipa realizou, ainda se destacou. não é um craque dos grandes mas é craque.
Lourenço de Almeida
Outro que na Europa só mostrou algumas das suas qualidades, e apenas no Valladolid e no Sporting. Falhou no Real Madrid mas no Brasil conhecem bem o seu valor. No Sporting, naquela época que tão mal correu, acabou por ser dos melhores. Foi mais craque do que flop.
Não entendo como é que este jogador pode ser considerado CRAQUE
Tinha fama, mas nunca fez nada de jeito
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